Nova edição do clássico contemporâneo agora acompanhado de sobrecapa, Um defeito de cor marca o encontro de duas das mais aclamadas mulheres negras do mundo das artes: a escritora Ana Maria Gonçalves e a artista visual Rosana Paulino Vencedor do prestigioso Prêmio Casa de las Américas e incluído na lista da Folha de S.Paulo como o sétimo entre 200 livros mais importantes para entender o Brasil em seus 200 anos de independência, Um defeito de cor conta a saga de Kehinde, mulher negra que, aos oito anos, é sequestrada no Reino do Daomé, atual Benin, e trazida para ser escravizada na Ilha de Itaparica, na Bahia. No livro, Kehinde narra em detalhes a sua captura, a vida como escravizada, os seus amores, as desilusões, os sofrimentos, as viagens em busca de um de seus filhos e de sua religiosidade. Além disso, mostra como conseguiu a sua carta de alforria e, na volta para a África, tornou-se uma empresária bem-sucedida, apesar de todos os percalços e aventuras pelos quais passou. A personagem foi inspirada em Luísa Mahin, que teria sido mãe do poeta Luís Gama e participado da célebre Revolta dos Malês, movimento liderado por escravizados muçulmanos a favor da Abolição. Esta edição especial, em novo projeto gráfico, inclui obras de Rosana Paulino ? artista visual que participou da Bienal de Veneza e tem obras expostas nos principais museus do mundo, como o Metropolitan, de Nova York, e a Fundação Calouste Gulbenkian, de Lisboa ? e o conto afrofuturista inédito ?Ancestars?, a primeira narrativa de Ana Maria Gonçalves publicada desde o lançamento de Um defeito de cor. O texto de orelha é assinado pela premiada escritora Cidinha da Silva. Pautado em intensa pesquisa documental, Um defeito de cor é um retrato original e pungente da exploração e da luta de africanos na diáspora e de seus descendentes, durante oito décadas da formação da sociedade brasileira. O livro inspirou, em 2022, uma exposição homônima no Museu de Arte do Rio (MAR), com curadoria de Amanda Bonan, Marcelo Campos e da própria Ana Maria Gonçalves. ?Um defeito de cor, da Ana Maria Gonçalves, é um [livro] que precisa ser colocado nas escolas. Ele me transformou.? - Fábio Porchat ?Escrito pela mineira Ana Maria Gonçalves, a obra, de leitura voraz, prende a atenção do leitor da primeira à última página.? - Glamurama ?Nesse livro, Ana Maria Gonçalves produz um corte plurissignificativo nos protocolos de representação do negro e da negrura na sociedade e na literatura brasileiras..? - Leda Maria Martins, pesquisadora, ensaísta e professora aposentada da UFMG ?Romance histórico da diáspora negra do Brasil. Apresenta-se como contraponto ao apagamento da história do povo negro. Primeiro épico antiescravagista da literatura brasileira.? - Luiz Fernando Carvalho, diretor de cinema e TV ?Com uma perspectiva feminina e moderna sobre um fenômeno que determina a vida brasileira até os dias de hoje, é um livro essencial para a compreensão do país.? - Noemi Jaffe, escritora, professora e crítica literária
Vencedor do prestigioso Prêmio Casa de las Américas e incluído na lista da Folha de S.Paulo como o sétimo entre 200 livros mais importantes para entender o Brasil em seus 200 anos de independência, Um defeito de cor conta a saga de Kehinde, mulher negra que, aos oito anos, é sequestrada no Reino do Daomé, atual Benin, e trazida para ser escravizada na Ilha de Itaparica, na Bahia.
No livro, Kehinde narra em detalhes a sua captura, a vida como escravizada, os seus amores, as desilusões, os sofrimentos, as viagens em busca de um de seus filhos e de sua religiosidade. Além disso, mostra como conseguiu a sua carta de alforria e, na volta para a África, tornou-se uma empresária bem-sucedida, apesar de todos os percalços e aventuras pelos quais passou. A personagem foi inspirada em Luísa Mahin, que teria sido mãe do poeta Luís Gama e participado da célebre Revolta dos Malês, movimento liderado por escravizados muçulmanos a favor da Abolição.
Esta edição especial, em novo projeto gráfico, inclui obras de Rosana Paulino ? artista visual que participou da Bienal de Veneza e tem obras expostas nos principais museus do mundo, como o Metropolitan, de Nova York, e a Fundação Calouste Gulbenkian, de Lisboa ? e o conto afrofuturista inédito ?Ancestars?, a primeira narrativa de Ana Maria Gonçalves publicada desde o lançamento de Um defeito de cor. O texto de orelha é assinado pela premiada escritora Cidinha da Silva.
Pautado em intensa pesquisa documental, Um defeito de cor é um retrato original e pungente da exploração e da luta de africanos na diáspora e de seus descendentes, durante oito décadas da formação da sociedade brasileira. O livro inspirou, em 2022, uma exposição homônima no Museu de Arte do Rio (MAR), com curadoria de Amanda Bonan, Marcelo Campos e da própria Ana Maria Gonçalves.
?Um defeito de cor, da Ana Maria Gonçalves, é um [livro] que precisa ser colocado nas escolas. Ele me transformou.? ? Fábio Porchat
?Escrito pela mineira Ana Maria Gonçalves, a obra, de leitura voraz, prende a atenção do leitor da primeira à última página.? ? Glamurama
?Nesse livro, Ana Maria Gonçalves produz um corte plurissignificativo nos protocolos de representação do negro e da negrura na sociedade e na literatura brasileiras..? ? Leda Maria Martins, pesquisadora, ensaísta e professora aposentada da UFMG
?Romance histórico da diáspora negra do Brasil. Apresenta-se como contraponto ao apagamento da história do povo negro. Primeiro épico antiescravagista da literatura brasileira.? ? Luiz Fernando Carvalho, diretor de cinema e TV
?Com uma perspectiva feminina e moderna sobre um fenômeno que determina a vida brasileira até os dias de hoje, é um livro essencial para a compreensão do país.? ? Noemi Jaffe, escritora, professora e crítica literária